segunda-feira, 1 de novembro de 2010

HISTÓRIA DA ASTRONOMIA - Teorias do Universo

Ainda que Galileu tenha sofrido uma tentativa de silenciamento, as bases para a evolução no pensamento estavam lançadas. Aos solavancos, porque a mente humana é adversa à mudança brusca, mas aconteceu.

Seguiu-se um período em que surgiram teorias que defendiam que o Universo existira desde sempre e outras que defendiam que tinha sido criado, e os cosmólogos do século XX abordaram essa problemática.
Foram feitas várias experiências tendo essa questão como pano de fundo, entre as quais algumas que permitiram a Einstein postular a Teoria da Relatividade Restrita (segundo a qual o Espaço e o Tempo são flexíveis, constituindo uma entidade única) e a Teoria da Relatividade Geral (que complementa a teoria da gravitação de Newton, uma vez que se aplica a situações de gravidade extremas, como as provocadas pelas Estrelas).

No seguimento dos seus estudos, Einstein quis saber se a atracção gravítica poderia levar o Universo a contrair sobre si mesmo, introduzindo a constante cosmológica, que funcionava como a anti-gravidade que travava a expansão do Universo. Ele próprio admitiu que não gostava deste factor, porque não passava de uma forma de obter a teoria perfeita, o resultado esperado.
Einstein acreditava num Universo estático e eterno, mas essa visão não era partilhada por todos.

Friedmann e Lemaître propuseram a visão correcta de um Universo em expansão, mas uma vez que a voz de Einstein era muito mais respeitada, esta teoria estagnou na sua evolução. Ele mesmo disse algo como:
"Como castigo pelo meu desprezo pela autoridade, Deus tornou-me a mim próprio numa autoridade."

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