quinta-feira, 6 de maio de 2010

ESTRELAS REAIS, AS GUARDIÃS DO CÉU

Sem dúvida que este post vai acrescentar pouco conhecimento físico, aquele que verdadeiramente me apaixona e me interessa promover neste espaço.
Mas sem dúvida que com ele se vai perceber que a dimensão metafísica da Astronomia, a Lei das Estrelas. Fazendo uma análise etimológica à própria palavra Metafísica, se percebe que o sonho está sempre presente quando se olha para o Céu Nocturno, pois o prefixo Meta indica "depois de", "além".
Depois da Física... Além da Física...

É a Johannes Kepler que devemos a separação entre Astrologia e Astronomia, até então ciências fundidas. Mas isso não faz com que esqueçamos que a Astronomia é a mais antiga das ciências exactas.

A Alfa-Astrologia, um antigo código humano não decifrado, relata a verdade distorcida pelo Homem. Na Antiguidade, e como já referi algumas vezes neste blogue, eram as Estrelas que comandavam culturas e serviam de orientação para muitas outras coisas, como orientar as grandes estruturas megalíticas, como são, por exemplo, as Pirâmides. Marcavam estações e equinócios e tinham significados religiosos. Sírio, por exemplo, era uma das Estrelas de Ísis, pois o seu aparecimento marcava a ocorrência de cheias no Nilo, e com isso tinha início o Ano Novo!
Quantas vezes não vemos, junto a figuras humanas, imagens de serpentes, falcões, leões, águias ou cães? Tudo está ligado às Estrelas e constelações... A Alfa-Astrologia defende que a interacção de energias do Universo para connosco ocorre sempre, e que Estrelas, Planetas, Homens e animais estarão sempre ligados.

Por exemplo, Leão é o símbolo da força, serpente é o símbolo do demónio, assim como o dragão, mas no Oriente este era a representação da sabedoria. Todos são símbolos cósmicos. Tudo é um, para esta pseudo-ciência, este pseudo-código.

E no meio de tudo isto surgem os guardiães do Céu.
Os quatro guardiães do céu são as quatro estrelas fixas e estão associadas aos quatro Arcanjos:

  1. Régulo, o Coração do Leão - Estrela do Norte (Arcanjo Rafael)
  2. Fomalhaut, a Boca do Peixe - Estrela do Sul (Arcanjo Gabriel)
  3. Aldebaran, o Olho do Touro - Estrela do Leste (Arcanjo Miguel)
  4. Antares, o Coração do Escorpião - Estrela do Oeste (Arcanjo Uriel)

Já antiga Nínive (actual cidade de Mossul, no Iraque), se dizia: "A força do coração do povo não enfraquece por que a estrela de Leão é grande." Régulo era considerada uma Estrela que tudo controlava. O Sol regia Leão, que regia os nossos corações.

Fomalhaut é uma Estrela localizada na boca do Peixe do Sul (Piscis Austrinus), que bebe água do Aquário. Peixes era o símbolo do homem penitente que busca a salvação: "Beber da Água da Vida". Na Pérsia era objecto de adoração no solstício de Inverno. Na época do Verão era consagrada à Demeter, em seu Templo em Eleusis. Régulo foi considerado por muito tempo o Supremo dos quatro guardiães, mas Fomalhaut trouxe o nascimento de Jesus e inegavelmente uma nova era com todos os símbolos da constelação de Peixes.
O seu nome deriva do Árabe al Hut Fam, "a boca dos peixes".

Aldebaran era também chamada de Olho da revelação. Para os Árabes era a líder das Estrelas. Touro é associado ao poder divino do Grande Arquitecto. Dabaran do Al, seu nome árabe quer dizer "Seguidor de Al" porque parece seguir as Plêiades. Considerada a Estrela de Buda, a Estrela da iluminação. Há mais de 5000 anos marcava o início do novo ano Babilónico.

Na Pérsia, Antares era baptizada de Maghan, "O Grande", "O Senhor da Semente" (humana). Deus do relâmpago, Pássaro do Céu. Na China era a "Estrela de fogo". Os Hindus conheciam-na como "O mais Velho Sábio". O seu símbolo também era um bastão. Foi no Egipto o símbolo de Ísis. Aldebaran é tido como um portal aos mistérios da mente humana e quando balança com Antares, um portal aos mistérios do coração, este cria uma linha central de oposição com Antares, formando um stargate poderoso quando o Sol passa por Aldebaran no mês de Junho e seis meses depois em Dezembro passa por Antares.

Tudo isto que escrevi é MITO, muito diferente dos FACTOS de que tanto gosto. Mas o facto de tudo isto não passar de uma simples crença de povos antigos, provocada talvez pelo desconhecimento científico de outrora, não nos impede de conhecer um pouco da própria história do pensamento humano e de como se encaravam os fenómenos físicos e celestes.

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