Na sequência que tenho escrito, o meu post de hoje tenta dar uma luz sobre a definição de meteorito.
A visão pouco romântica diz que é uma pedra. Isso, para mim, é uma visão muito redutora.
Um meteorito é de origem mineral e pode ter origem na própria formação dos Planetas e das suas Luas, em asteroides, ou podem ser detritos deixados por cometas. Assim, quando a Terra cruza esses "rastos" deixados por esses cometas à sua passagem, vemos "chuvas de Estrelas" (motivo para um próximo post).
Existem 3 tipos de meteorito: rochosos, ferrosos e uma mistura de ambos.
Em cima vemos imagens de 3 meteoritos que caíram na Terra.
A imagem da direita corresponde ao maior meteorito que alguma vez foi recuperado em território americano.
Se compararmos com a pequena imagem ao cimo de tudo neste post, vemos como podem assumir diversas formas e estruturas, e com isso diferentes graus de destruição, riscos de segurança e possibilidades de estudo sobre matéria extraterrestre.
A propósito desse assunto, uma análise microscópica ao ALH84001, um meteorito que caiu na Antártida em 1984, revela fosseis de forma de vida bacteriana, como a imagem documenta.
É importante que se retenha que a probabilidade de vida extraterrestre é extremamente elevada sob a forma de vida bacteriana e microscópica, e não sob a forma de homúnculos verdes ou cinzentos, conforme o gosto do especulador do momento...
Há ainda outra coisa a reter, e tem a ver com a terminologia utilizada.
Meteoro e meteorito não são bem a mesma coisa, e existe ainda o termo "meteoroide", menos popular mas não menos importante por isso.
Um "meteoroide" é um fragmento de rocha com diâmetro (não são esféricos, mas vamos considerar que sim, ok?) e que orbita o Sol.
Quando esse meteoroide entra na atmosfera terrestre, a sua fricção com as partículas de ar vai aquecer a superfície do meteoroide e vai derreter. Solta-se uma chama que brilha intensamente. O brilho e o meteoroide, em conjunto, formam o "meteoro", popularmente chamado de "estrela cadente".
Sobreviver à passagem pela atmosfera é uma tarefa exigente, que a esmagadora maioria dos meteoros não consegue. E nenhum sai ileso, porque inevitavelmente vão diminuir e perder massa, mas aos que conseguem e atingem a superfície terrestre é-lhes dado o nome de "meteorito".
Este quadro ajuda a perceber a ideia:
Velhice é um posto.
Devemos respeito a estes corpos celestes, não só porque nos podem dar cabo da vida, como pelo conhecimento que nos podem permitir ter do Espaço, das formas de vida que podem albergar e de todo um conjunto de questões relevantes para a Ciência e para a Astronomia e para a Cosmologia em particular. Mas também os devemos respeitar porque a maioria destes corpos datam de há 4,5 ou 4,6 mil milhões de anos, a idade estimada para a própria Terra.
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