quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

INFINITAMENTE PEQUENOS

O post de hoje não vem no seguimento direto do anterior, mas está, de alguma forma, relacionado.

Terá o Universo mesmo sido feito PARA o Homem?
Ou podemo-nos gabar de ter um Universo habitado também PELO Homem?

Já alguém parou para pensar no que verdadeiramente somos? Em quão insignificantes somos no contexto do nosso Universo?

Somos 6 ou 7 BILIÕES de pessoas num pequeno Planeta, que gira em torno de uma pequena Estrela, que é apenas um sol dos cerca de CEM MIL MILHÕES de sois existentes na nossa Galáxia. Galáxia esta que é uma entre os muitos milhares de milhões existentes.


Esta da foto é a Galáxia de Andrómeda, o objeto 31 do Catálogo de Messier (M31). É muito semelhante à nossa própria Galáxia, a Via Látea. O nosso solzinho está metido num dos braços espiralados da nossa Galáxia. Não se vê nem se destaca, claro está. Muito menos se vê ou se destaca o nosso microplaneta Terra. E mesmo pequeno, não conseguimos cuidar decentemente dele, tais são os riscos a que o expomos com os nossos caprichos de humanos mimados que somos.

Somos todos pequeninos no mundo, no Universo. Mas nem todos temos de ser pequeninos de pensamentos e sentimentos, de crenças e emoções.
Cabe a cada um de nós fazer a diferença. Ridícula comparada com a dimensão do Universo, gigantesca em relação a quem nos rodeia.

2 comentários:

Tiago Rebelo disse...

Vejo as coisas no universo de uma forma semelhante do que acontece na terra,não exatamente,mas seguindo as leis das forças que são comuns nesses aglomerados de planetas.Se aqui estamos muito dependentes do ar fogo agua e terra lá a milhares de distância provávelmente dependeram de outras coisas bastantes diferentes,e isso é o desafio da humanidade enquanto explorador,que é encontrar outras maneiras de fabricar a sua expansão.Ora portanto,acredito que haverá seres iguais aos nossos na vastidão do universo,podem não ser exactos,mas desconfio que andam lá perto,assim como haverá como é óbvio seres inimagináveis.É natural que pense assim porque já vi muitos filmes lol.

Carlos Capela disse...

:)
Os filmes alimentam o nosso imaginário, mas muitas vezes também funcionam como bola de cristal para descobertas que estão para vir.

Quando se fala nestas coisas (vida "lá fora"...), parece-me muito importante pensar em acrescentar sempre, no fim, o complemento "...tal como a conhecemos".

O Homem procura seus semelhantes, mas não é garantido que assim seja. Se o nosso metabolismo precisa de quantidades específicas de oxigénio, carbono, azoto e hidrogénio para funcionar, se o nosso corpo suporta a pressão atmosférica na Terra, outros "seres" poderão precisar/suportar condições diferentes.

Sinceramente, gostava que não estivéssemos sós, mas a probabilidade de confirmarmos isso na nossa geração é mais que reduzida.