- Júpiter tem satélites;
- O Sol tem manchas;
- Vénus tem fases.
"Os satélites são invisíveis a olho nu, e portanto não podem ter influência na Terra; por conseguinte, são inúteis e por isso não existem."
Belo argumento...
Parto daqui no próximo post...
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Hoje fiquei maravilhado com a visão do Céu. O que tinha de especial? Tudo e nada.
Nada, porque estava belo como sempre.
Tudo, porque a simplicidade do brilho das Estrelas me arrasa. Eram tantas e tão brilhantes... É um privilégio ter Vega, Deneb, Altair, Betelgeuse, Rigel, Capella, Procyon e Sírio no mesmo Céu, sempre tão bem acompanhadas por um imponente Júpiter. E estas são só as detentoras dos papéis principais, porque Alnilam, Alnitak, Mintaka, Menkalinan, Tarazed e tantas outras são excelentes candidatas ao Óscar de melhor papel secundário...
Amo o Céu de Inverno, e basta olhar para Ele!
Como dizia Dante: "Os céus giram sobre ti mostrando-te as suas eternas glórias, mas os teus olhos limitam-se a fitar o chão."
Não perca tempo, contemple a beleza que se expõe diante de si...
Tentando explicar... Todos os Planetas fariam a sua órbita sobre um círculo imaginário cujo raio seria considerado o deferente, e efectuando a sua trajectória na forma de pequenos círculos sobre si mesmo, chamados epiciclos. Ora, os raios do deferente e as velocidades de cada epiciclo podem ser ajustados de forma a ajustar a trajectória de cada Planeta... isto é arranjar um modelo e encaixá-lo de qualquer maneira na observação prática...
Para que o seu pseudo-modelo explicasse todas as observações, Ptolomeu introduziu o excêntrico e o equante, pontos imaginários. O excêntrico era um ponto imaginário próximo da Terra, que seria o verdadeiro centro do deferente. O equante era outro ponto imaginário, cuja influência contribuiria para a velocidade variável dos Planetas. Confuso/a? Não me espanta, eu tive de ler várias vezes coisas acerca disto para perceber. Mas não se preocupe, vou ter pena de si e não vou desenvolver este tema. Fica só uma imagem, para uma tentativa de explicação.
(Na imagem falta um x no excêntrico, mas não reparem...)
No próximo post caio na realidade de novo, e tropeço no heliocentrismo.
Mas foram detectadas algumas coisas que não batiam certo com este modelo. Por exemplo, o movimento retrógrado dos Planetas, de que Marte é o maior expoente, não era explicado por este modelo.
O que é o movimento retrógrado? Basicamente, é o movimento aparente de um Planeta, ao longo do céu, originado simplesmente pelo natural curso da sua órbita.
E aqui faço uma pausa até ao próximo post...
Tal como no outro caso, a razão entre a distância da Terra à Lua com o seu diâmetro deverá ser igual à razão da distância ao Sol com o seu diâmetro. E como só falta um dado, é uma regra de 3 simples...
Outro processo para se determinar o diâmetro do Sol, usando a mesma linha de raciocínio, está em usar uma placa com um orifício. Esse orifício deixa passar a luz do Sol, projectando um círculo. Depois é só fazer contas simples.Sabendo que d/r=D/R, isola-se D e tem-se D=Rxd/r
O único objectivo é mostrar como coisas aparentemente complicadas podem ter soluções simples, se pensarmos de forma correcta.
http://www.youtube.com/watch?v=1PGcPytzcN4
(Não estou a conseguir fazer upload)