Na sequência do post anterior, o passo seguinte foi explicar que todas as estrelas pertencem a uma constelação, e que não podem pertencer a duas constelações diferentes.
Exemplo perfeito para ilustrar uma constelação numa noite estrelada no hemisfério norte? A Ursa Maior.
Aqui ao lado direito está a imagem das 7 estrelas mais visíveis desta constelação.
Desde muito cedo que o Homem se habituou a ver imagens no céu e a batizá-las de acordo com o que via e com a sua realidade. Na França, estas estrelas são chamadas de "A Caçarola", na Inglaterra são "O Arado", na China é "O Burocrata Celestial", na Índia são "Os Sete Sábios", na Europa da Idade Média era "A Carruagem" ou "A Carroça", e os egípcios colocaram estas estrelas num grupo maior e viam nela uma procissão de um touro a puxar um homem na horizontal.
No entanto, esta constelação foi batizada como "Ursa Maior" devido à mitologia grega.
Ok, então e onde vemos a ursa?
Fica a imagem em baixo. Vamo-nos abstrair das outras imagens que podemos ver. Não será difícil distinguir as sete estrelas mais visíveis na zona do dorso e na cauda da ursa. Estas estrelas giram em torno de Polaris, a atual Estrela Polar, que marca sempre a direção Norte.
Fica mais um desafio: encontrar a Ursa Maior no céu noturno e procurar ver nela a imagem da Ursa.
1 comentário:
Olá! Boa noite, sou Vitor Aloisio e gostaria de compartilhar com vocês um WebApp que fiz com um API da NASA, seu código em breve estará no GitHub com Licença MIT.
O WebApp permite que o usuário busque fotos tirada pelas câmeras do Rover Curiosity.
http://apps.vitortec.com/nasa/curiosity/
Se puder divulgar para ajudar os interessados em astronomia seira ótimo!
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