Assim fiz. Procurei e passado pouco tempo consegui encontrar algo diferente, que não me parecia uma Estrela pois tinha um aspecto mais difuso. O varrimento teve de ser lento, senão o risco de não apanhar a Nebulosa do Anel seria enorme. Foquei e desfoquei o telescópio, notei os efeitos nas Estrelas, mas não naquele ponto que só depois vim a confirmar que era o meu alvo.
Esta foto em cima é bastante semelhante à imagem que vi, com a ligeira diferença de ter visto M57 ainda mais pequeno, o que tornou a minha vitória ainda maior. Por conhecimento de localização e sentido de orientação achei algo tão difícil para um observador inexperiente, e sem ajudas técnicas.
Em traços muito gerais, esta nebulosa planetária é o resultado da morte de uma Estrela que ficou sem hidrogénio como combustível, e atinge um novo equilíbrio que lhe permite continuar a arder. A cor azul-verde resulta da ionização do oxigénio e a cor avermelhada resulta da emissão de hidrogénio e da ionização do nitrogénio.
3 comentários:
As imagens estão realmente espectaculares! :)
Estou pensando em comprar um telescópio que me permita realizar este tipo de observação. Gostei muito das suas imagens! Pode me dizer que equipamentos você utilizou?
Abraço!
Infelizmente estas imagens não são minhas, porque o meu telescópio é pequeno e não possuo material fotográfico.
Do meu telescópio consigo ver a Nebulosa do Anel um pouco menor que a 1ª imagem que publiquei. Como disse no post, só através da focagem e desfocagem consegui concluir que era a M57...
Ao meu lado estava outra pessoa, com muito mais especialização nesta área, e também dona de um telescópio bem maior, que consegui ver a M57 do tamanho mais ou menos entre a 1ª e a 2ª imagem.
A imagem de baixo só está ao alcance de equipamento de outro nível. Penso até, que esta foto foi tirada pelo telescópio Hubble, a partir do espaço.
Boa sorte nas suas observações, Lennon! :)
Passe por este blogue mais vezes...
Um abraço.
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